Madson Vagner
Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.
Madson Vagner
Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.
Foto: Reprodução
O ano de 2020 deve trazer mais uma constatação triste na política cearense: 96 prefeito do estado continuarão respondendo por improbidade administrativa. Isso corresponde a mais de 50% dos gestores eleitos em 2016, hoje no comando de municípios cearenses.
O levantamento do Diário do Nordeste, publicado em 25 de dezembro, com base em informações do Ministério Público do Estado do Ceará e do Tribunal de Justiça do Ceará, aponta mais de 246 processos. A pesquisa se baseou em três focos de corrupção: enriquecimento ilícito, prejuízo aos cofres públicos e atentado aos princípios da boa administração pública.
Entre os delitos mais comuns, a contratação ilegal de servidores. Ou seja, péssimas notícias para a justiça eleitoral que terá muito trabalho para identificar o que se configura como crime eleitoral por uso da máquina pública. As investigações começam pelo Ministério Público.
Os casos estão nas mãos da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), conhecida pelo combate incessante a corrupção. Parceiros dos órgãos de fiscalização, grande parte das investigações partem de denúncias feitas pela população e através de reportagens dos meios de comunicação.
O material que serve de base para as investigações, servem de base, também, para as decisões de juízes das Varas da Fazenda Pública e Cível, que decidem passar os gestores de investigados e réus.