Madson Vagner
Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.
Madson Vagner
Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.
A Câmara de Milagres foi sacudida na última semana, mais especificamente na sessão do dia 29, por uma denúncia da vereadora Michelyane Braga. Ela acusa o Poder, ao qual faz parte, de falta de transparência. A motivação para o ataque seria a ausência de prestação de contas e omissão na resposta de ofícios.
A vereadora foi dura ao ameaçar recorrer ao Judiciário e ao Ministério Público, caso a Lei Orgânica continuasse sendo descumprida. Não disse que lei estava sendo descumprida pela Casa, mas na mesma sessão aprovou o Projeto de Lei que institui, no âmbito do Município, o “Abril Azul” como forma de conscientizar sobre o espectro autista.
Apesar de aprovada, a vereadora parece temer que sua lei caia no esquecimento. Se a motivação for essa, é bom lembrar que o papel da Câmara é aprovar as leis, não as fazer cumprir.
Resposta do presidente
A crise no Legislativo milagrense acabou pousando no colo do seu presidente, vereador Geraldo Netto que, claro, negou a omissão e a falta de transparência. E foi mais longe ao sugerir que a vereadora não sabe buscar fontes de informação. Ao Portal OKariri, Geraldo foi convincente: as prestações de contas estão no TCE e no Portal da Transparência.
Na mesma resposta, Geraldo observou que os ofícios enviados, cumprem prazo regimental para as respostas. Para aumentar a crise, o presidente informou que a vereadora tem se recusado a receber ofícios com respostas da Câmara. Ou seja, sugeriu que a parlamentar trabalha para criar crises. Na verdade, na Câmara, as palavras da vereadora passaram ao vento.