Madson Vagner
Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.
Madson Vagner
Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.
O presidenciável Ciro Gomes (PDT), em entrevista a Globo News, na quarta-feira, 27, disse que nunca rompeu com o seu padrinho político, o senador Tasso Jereissati (PSDB), e que o único arrependimento que tinha era de ter se coligado com o PT no Ceará. “Se tivesse de me arrepender seria de ter entrado com o PT; isso, talvez, já fosse hora de eu dizer”, disse.
Com relação a Tasso, Ciro disse que houve um afastamento durante a reeleição do seu irmão, Cid Gomes, ao Governo do Estado. Cid teria conduzido o processo de alianças, quebrando acordo com Tasso, candidato a reeleição para o Senado. “estava conversando com o Tasso para ser o candidato nosso, numa trivela. […] seriam dois candidatos, mas lançaríamos só um. Não aconteceu, acabou afastando,” explicou.
Ainda sobre o afastamento com Tasso, Ciro cobrou a conta a Cid: “Muitas vezes pago por uma pessoa chamada Cid Gomes, meu irmão. Fiquei inelegível aos 50 anos de idade para poder dar a ele caminho para ser o grande líder que ele virou”.
Sobre o rompimento com o PT, Ciro creditou a crise ao ex-presidente Lula. “Roberto Cláudio é disparado o melhor candidato e não é por afeto meu. Qualquer pré-candidato do PDT teria atributos extraordinários, mas ele é absolutamente fora de série,” disse. E completou: “Agora vai ver quem é o candidato que o Lula está fazendo e com quem está fazendo? Está lá agarrado com Eunício Oliveira, indicando o vice,” disse.
Ciro duvidou ainda da força eleitoral de Lula no Ceará e avaliou que a crise pode entregar a eleição para Capitão Wagner. “E está todo mundo na ilusão de quem o Lula mandar o povo vai votar. Tudo bem, pode acontecer. Nós estamos na eminencia de perder a eleição para um Capitão amotinado da PM do Ceará. É o nível de responsabilidade que o senhor Luiz Inácio Lula da Silva tem,” concluiu.