Numa homenagem póstuma, o Site Miséria lembra a passagem de exatos 10 anos da morte do comerciante Francisco Brandão Araújo, que transcorre nesta segunda-feira. Ele foi Venerável da Loja Maçônica Cavalheiros Spartanos 85, atuante membro do Rotary Clube e morreu aos 65 anos de idade no dia 20 de janeiro de 2010 em Juazeiro do Norte. O mesmo nasceu em Forquilha na região Norte do Ceará no dia 15 de julho de 1944, mas chegou ao Juazeiro vindo do Maranhão em 1972 aos 28 anos.

Brandão era balconista numa casa de peças naquele estado e veio para o Cariri gerenciar o armazém de cereais do empresário Jonas Gomes de Freitas, que funcionava na Rua São Pedro. O seu primeiro casamento foi ainda em Forquilha e, pela segunda vez, em Juazeiro aonde deixou viúva Bernardina Maria com teve três filhos: Jonas e Araújo Neto (Médicos) e Verônica (Psicóloga). Em Juazeiro, foi dono do Armazém Brandão, que fechou na Rua São Paulo após a sua morte.

Outros irmãos seus seguiram a pegada de Brandão na direção do Cariri e se tornaram comerciantes, dentre os quais “Toinho” da Casa do Crediarista e Leonardo dono do Mercadinho Esaú que funciona no bairro Antonio Vieira. O corpo de Brandão foi sepultado no Cemitério Parque das Flores em Juazeiro. Ele morreu em casa na Rua São Paulo e vinha se tratando de um câncer de próstata quando chegou a ser submetido a uma cirurgia.

Os seus primeiros patrões em Juazeiro se tornaram, depois, donos do North Shopping Center de Fortaleza. Quando o proprietário Jonas Gomes faleceu em 1981 Brandão adquiriu a empresa dos herdeiros surgindo daí o Armazém Brandão, inicialmente na Rua São Pedro, 966 no centro de Juazeiro vendendo estivas e cereais. Brandão tinha por hábito ficar na porta do seu estabelecimento comercial abolindo mesas e birôs.

Ele costumava cumprimentar as pessoas, conversar e atender ele mesmo os seus clientes. A gratidão ao seu patrão anterior foi tão grande que o primogênito do seu casamento com Bernardina Maria Siqueira recebeu o nome de Jonas, vindo, depois, outros dois filhos: Araújo e Verônica. Brandão gozava de um vasto círculo de amizades em virtude do seu prestígio com a sociedade juazeirense e de todo o Cariri.