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BQ.1: O que se sabe sobre a nova variante da ômicron e como se prevenir
No Ceará, a nova variante foi detectada na última sexta-feira (11)
Yanne Vieira
Foto: NIAD-NATIONAL INSTITUTE OF ALLERGY AND INFECTIOUS

No último dia 6 de novembro, o primeiro caso da nova variante da ômicron, BQ.1, foi detectado no estado do Rio de Janeiro. Dois dias após a primeira confirmação, uma pessoa morreu em São Paulo contaminada com a mesma cepa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), que monitora as diferentes linhagens, aponta que a variante já foi detectada em 65 países e apresenta uma prevalência de 9%.

Além do Rio de Janeiro e São Paulo, pelo menos quatro estados brasileiros já registram casos da subvariante, sendo Amazonas, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Ceará.

A BQ.1 é derivada da variante ômicron e é a mesma cepa que circula hoje na Europa e causou o aumento de infecções em países como Alemanha e França. Ainda não existem mudanças em relação aos sintomas, que continuam sendo, em sua maioria, dor de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar.

Segundo a OMS, é provável que essas mutações adicionais tenham acelerado uma vantagem de escape imunológico sobre outras sublinhagens circulantes da Ômicron, o que indica a necessidade de avaliação sobre um risco maior de reinfecção pela doença pela BQ.1.

Especialistas afirmam que o aparecimento de novas variantes e sublinhagens é normal e a principal forma de evitar o contágio continua sendo a vacinação.

No Ceará, a nova variante foi detectada na última sexta-feira (11), em 10 residentes de Fortaleza e um de Eusébio. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), os pacientes estão sendo acompanhados e apresentam sintomas leves da doença.

Prevenção

As medidas anteriores adotadas na covid-19, ainda funcionam contra essa variante. Sendo elas, a lavagem frequente das mãos; distanciamento físico; boa ventilação dos ambientes; vacinação e doses de reforço. Em algumas situações, especialistas recomendam o uso de máscaras.

De acordo com Sarah Mendes, secretária executiva de vigilância em saúde da Sesa, a população deve se prevenir e realizar os testes em caso de apresentar sintomas. “Se você ainda não terminou seu esquema vacinal, busque uma unidade de saúde”, pontuou.

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