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Metas para o ano novo devem ser realistas, afirma psicólogo
A prática de estabelecer objetivos em uma data específica do calendário se tornou tradição em todo o mundo
Yanne Vieira
Foto: Freepik

A virada do ano costuma estar tradicionalmente ligada a promessas de mudanças de vida, como entrar na academia, comer de maneira mais saudável, começar um novo projeto, etc. Mas quando essas metas se perdem na realidade, se torna cada vez mais difícil mantê-las ao longo do ano, é o que afirma o psicólogo Jhonatan Freitas.

“Todo fechamento de ciclo vem com novas perspectivas, novos desejos e possibilidades, é por isso que fins de mês, fins de ano, mexem tanto com a sociedade, com os sujeitos, pois criam na gente essa possibilidade de mudança”, pontua o entrevistado.

A prática de estabelecer objetivos ou metas em uma data específica do calendário foi vista em referências literárias de diversas partes do mundo, e se tornou comum nos anos 1860.

Na opinião de Jhonatan, as datas festivas são importantes para sociedade porque despertam a vontade da mudança e esta atitude é benéfica porque o indivíduo vê nesses encerramentos novas oportunidades e caminhos.

Antes de fazer o check list, se manter realista é importante. “Um dos grandes problemas é que as pessoas acham que apenas por mudar de ano tudo mudará, que de fato não é verdade. Há pessoas que, por exemplo, nunca se exercitaram e falam que vão pedalar, treinar, correr, porém o que se percebe é que não conseguem manter, na grande maioria dos casos”, explica o psicólogo.

Jhonatan reforça, ainda, que existem maneiras mais concretas e saudáveis de cumprir essas metas estipuladas, começando por compreender quem se é, e criando metas alcançáveis e reais.

Lidar com as promessas não cumpridas ao longo do ano que passou também é fundamental. “A primeira coisa é entender o que foi que eu fiz, ou deixei de fazer, para não conseguir manter essas promessas. Será que não acordei cedo o suficiente? Me faltou dinheiro? Fui negligente com meu corpo e mente?”, pontua Jhonatan.

O psicólogo endossa que entender o que depende, ou não, do sujeito é fundamental, assim como aceitar as responsabilidades das falhas, “sabendo onde errei poderei me reorganizar e fazer diferente quando preciso, para não deixar de cumprir o que quero”, diz.

Dicas práticas

Segundo o psicólogo Jhonatan, a dica mais importante é saber quem se é. “Não adianta eu odiar academias e dizer que vou treinar porque muita gente treina, ou porque minha companheira treina, eu devo ir porque quero de fato aquilo, porque suponho que aquilo irá me fazer bem”.

Fazer uma análise pessoal, real e ter metas alcançáveis também são indicações do psicólogo.“Se tenho a ambição de poupar dinheiro, não é saudável projetar uma vaquinha de R$ 500, 00 ao mês se ganho apenas um salário mínimo. Que tal começar poupando R$ 30,00 por mês? Que é pouco, mas real e possível!”, finaliza Jhonatan.

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