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Depois de 7 meses, Ciro Gomes rompe o silêncio e critica Lula e Bolsonaro
Esta foi a primeira vez que o pedetista falou abertamente sobre o terceiro mandato de Lula. O PDT ocupa o Ministério da Previdência no governo do petista
Paulo Junior
Foto: AFP

Ciro Gomes estava em silêncio desde o final do primeiro turno das eleições de 2022, em outubro daquele ano. Contudo, o pedetista participou de um evento na Universidade de Lisboa, em Portugal, e teceu comentários sobre o terceiro governo Lula (PT). Ciro afirmou que o país não tem um projeto definido. 

Gomes afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estaria “completamente entregue à banqueirada“. Em seguida, Gomes apontou críticas a Lula, e disse que o hoje presidente seria responsável por parte do reacionarismo do Brasil, pois não possui compromisso real com a mudança. O ex-candidato a presidente também subiu o tom ao julgar desqualificada a possível indicação de Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Derrotado em 2022, tendo somando pouco mais de 3% dos votos válidos, Ciro Gomes também foi incisivo com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ciro o qualificou como imbecil”, um “despreparado absoluto” e um “ladrãozinho vulgar”.

Ao final da palestra que proferiu, Gomes evitou equivaler Lula e Bolsonaro. Afirmou que com Lula há espaço para diálogo e divergência, e que não haveria no governo Bolsonaro. Observa-se que o PDT, partido do qual Ciro Gomes é vice-presidente nacional, hoje integra a base do governo Lula, contando inclusive com um ministério – o da Previdência – comandado por Carlos Lupi. 

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