Foto: REUTERS/Mariana Nedelcu/File Photo
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarou emergência zoossanitária por 180 dias após os casos de infecção pelo vírus da influenza aviária (H5N1). A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (22).
De acordo com o governo, oito casos da doença foram confirmados no Brasil, sendo sete no Espírito Santo e um no Rio de Janeiro. Os animais são aves silvestres migratórias das espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo) e Thalasseus maximus (trinta-réis real).
Ainda não há diagnósticos da doença entre humanos ou em aves para consumo. No documento, o governo informa que a medida é necessária para evitar que a doença se espalhe e chegue na produção de aves para consumo e venda, além de proteger a fauna e a saúde humana.
O Ministério da Agricultura também prorrogou, por prazo indeterminado, a suspensão de feiras, exposições e outros eventos com aglomeração de aves, e a criação de aves ao ar livre, a medida foi adotada no fim de março, inclusive no Ceará.
A pasta reforça, ainda, que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de aves ou ovos e orienta para que a população não recolha aves doentes ou mortas.
Também nesta segunda-feira (22), a Secretaria de Defesa Agropecuária se articulou para instalar o Centro de Operações de Emergência (COE) para coordenação, planejamento, avaliação e controle das ações nacionais referente a influenza aviária. O grupo será responsável pela coordenação das ações de prevenção, vigilância e cuidado com saúde pública, bem como a articulação das informações entre outros ministérios, órgãos, agências estaduais e setor privado.