Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil
Sete jogadores e outras sete pessoas acusadas de envolvimento em esquema de manipulação de 13 resultados de apostas em jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022, se tornaram réus, após denúncia do Ministério Público de Goiás ser acatada pelo Tribunal de Justiça de Goiás. Envolvidos foram alvo da fase três da Operação Penalidade Máxima.
Entre os atletas estão Dadá Belmonte (América-MG), Alef Manga (Coritiba; já afastado do clube), Igor Cariús (Sport), Jesus Trindade jogador (uruguaio, ex-Coritiba), Pedrinho (ex-Athletico-PR, atualmente no Shakthar), Sidcley (ex-Cuiabá e hoje no Dínamo de Kiev), e Thonny Anderson (ABC). A decisão foi proferida pelo juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais, na noite de quarta-feira, 26.
Além dos atletas, os acusados: Bruno Lopez de Moura, conhecido como BL, já preso por suspeita de chefiar organização de apostadores; Cleber Vinicius Rocha Antunes da Silva, empresário chamado de Clebinho Fera, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Romário Hugo dos Santos (o ex-jogador Romarinho), Thiago Chambó Andrade e Victor Yamasaki Fernandes (conhecido como Vitinho), também responderão por supostos crimes previstos na Lei Geral do Esporte – LGE, nos artigos 198 e 199.
Uma Medida Provisória foi publicada na última terça-feira, 25, iniciando o processo de regulamentação das apostas esportivas de quota fixa, conhecido como bets. A Lei 13.756, criada em 2018, com potencial de arrecadação anual de até R$12 bilhões, passou quatro anos sem regulamentação.