Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O desemprego no Brasil apresentou uma queda no segundo trimestre deste ano (contado de maio a julho), marcando 7,9% em relação aos 8,5% registrados no trimestre anterior (de fevereiro a abril). De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta é a menor taxa de desocupação para um trimestre que foi encerrado em julho, desde 2014, em que registrou 7%. No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego foi de 9,1%, o que mostra uma tendência positiva.
Ainda nesse trimestre encerrado em julho, o número da população desempregada totalizou 8,5 milhões, representando uma baixa de 6,3%, comparado ao trimestre anterior, e um declínio de 3,8% em relação ao mesmo período de 2022. Já o número de pessoas empregadas, voltou a crescer após dois trimestres de diminuição, em que alcançou 99,3 milhões, um aumento de 1,3% comparado ao trimestre de fevereiro a abril.
Os setores que influenciaram o aumento foram: administração pública, educação, defesa, saúde humana, serviços sociais e seguridade social, bem como atividades financeiras, administrativas, imobiliárias, informação e profissionais. De acordo com a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, houve um crescimento significativo de 3,1% nos serviços domésticos, o que indica um aumento de 178 mil pessoas nesse ramo durante o trimestre analisado.