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Vacina contra chikungunya vai ajudar no controle dos casos, diz infectologista
O especialista destacou ainda que 2023 foi um ano de epidemia.
Raiana Lucas
Foto: Joao Paulo Burini

Com a aprovação, na última quinta-feira (9), da primeira vacina para prevenir a doença causada pelo vírus chikungunya, pela Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, o infectologista Kléber Luz, consultor de arboviroses da Organização Mundial da Saúde, declarou que a ação irá ajudar a controlar os casos na América Latina e no Caribe.

A declaração foi dada à CNN Rádio. Segundo o infectologista, esta é a única forma de combater o surto e o combate ao mosquito. Ele disse ainda que esta é a única forma de combater o surto, o combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue e o zika vírus.

O especialista destacou ainda que 2023 foi um ano de epidemia, citando como exemplo, no Paraguai, onde mais de 300 mil casos foram registrados. Quando questionado dos casos no Brasil, Kléber que os números mais altos de ocorrência de arboviroses foram no Sul do país e no Sudeste, em Minas Gerais. A projeção é que o número de casos em 2024 aumentem.

“Chikungunya é uma doença que maltrata muito, causa intensa morbidade e pode levar recém-nascidos e pessoas com comorbidades à morte”, completou.

Os sintomas da chikungunya é febre alta, dor articular incapacitante e inchaço nas articulações. Sobre o ciclo, Kléber alertou que “Em média, o ciclo dura 2 semanas, mas há casos que evoluem para formas crônicas, com sequelas por anos”, disse.

Embora classifique a autorização da vacina como um avanço, o infectologista destaca que ainda há estudos pendentes e nenhum imunizante é aprovado sem que haja aval da Anvisa no Brasil.

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