Foto: Ascom Casa Civil / Gov. do Ceará
O programa do governo para baratear as passagens aéreas, Voa Brasil, tem em vista tornar as passagens aéreas mais acessíveis. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, estima que a primeira etapa o programa irá alcançar de 2 a 8 milhões de brasileiros, incluindo aposentados e pensionistas. O lançamento está previsto para janeiro de 2024, com passagens aéreas ao preço de R$ 200.
Segundo o ministro, será possível incluir de 30 a 50 milhões de brasileiros na aviação, mas destacou que o programa não poderá ser implementado para todos os brasileiros de uma só vez. A primeira etapa será direcionada a públicos específicos. As declarações foram dadas em entrevista à GloboNews. Costa Filho ressaltou também que o governo brasileiro não tolerará preços abusivos de passagens aéreas.
“Os preços das passagens subiram mais de 12% na Europa, mais de 15% nos Estados Unidos e mais de 20% no Brasil, mas não vamos aceitar aumentos injustificados. Em média, o trecho no Brasil é de R$ 580, não se justifica ir para R$ 3 mil a cinco dias da viagem”, declarou Silvio Costa Filho.
Após uma reunião com as companhias aéreas, o ministro declarou que as empresas apresentarão um plano para reduzir os preços das passagens em até dez dias.
O ministro identificou dois problemas que afetam a aviação: o custo do querosene de aviação e a judicialização. No Brasil, o combustível representa de 30% a 35% do custo das companhias, enquanto na Europa a média é de 18%. O governo está buscando reduzir o custo do querosene de aviação, que já teve uma queda de 14%.
Por fim, o ministro ressaltou que o governo não possui recursos para fornecer subsídios às empresas aéreas, e o foco é combater preços abusivos. “Queremos combater preços abusivos. Não faz sentido os trechos subirem para R$ 4 mil”, criticou.