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Madson Vagner

Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.

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Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.

Racha no PDT causa baixa de seis prefeitos no Cariri
Seis dos oito prefeitos do partido anunciaram desfiliação para seguir a base aliada do governo Elmano de Freitas, ministro Camilo Santana e senador Cid Gomes.

O rompimento definitivo do senador Cid Gomes com a cúpula do PDT no Ceará, anunciado durante reunião em Fortaleza na terça-feira (14), teve reflexos diretos na configuração do partido no Cariri. Dos oito prefeitos, ainda filiados, quatro decidiram seguir Cid Gomes para uma nova sigla. Entre os deputados estaduais, o caririense Guilherme Landim, líder do partido na Assembleia Legislativa, também deixa a sigla na próxima janela partidária.

Entre os prefeitos deixam o partido Gislaine Landim (Brejo Santo), Dr. Lorim (Missão Velha), Edmilson Leite (Caririaçu) e Cícero de Deus (Araripe). Libório Leite, prefeito de Assaré, disse estar disposto a deixar o PDT, mas antes quer discutir as alternativas para a nova filiação. Libório garante a permanência na base aliada do governo Elmano de Freitas (PT), mas quer conversar com o próprio senador Cid Gomes e o ministro da Educação, Camilo Santana (PT).

Entre os oito prefeitos do PDT caririense, apenas Deda Pereira (Farias Brito), não se manifestou. Segundo a assessoria de comunicação, Deda deve seguir a base aliada, mas não precisou se seguirá Cid Gomes. Os prefeitos de Antonina do Norte, Antônio Filho, e de Baixio, Zé Humberto, confirmam na reunião do dia 14, suas permanências no partido.

No computo geral, o partido perde seis dos oito prefeitos de forma imediata. Mas, as baixas no PDT vêm desde a conclusão da eleição de 2020. No período de dois anos e seis meses, o partido perdeu o prefeito Guilherme Saraiva (Barbalha), que continua sem partido; além de João Luís (Campos Sales), Cícero Figueiredo (Milagres) e Taiano Martins (Tarrafas), hoje filiados ao PT.

No Ceará, as baixas podem chegar a 71 nomes. Além dos 43 prefeitos que prometem deixar a legenda, existem 10 deputados estaduais, 4 federais e dois vereadores de Fortaleza que solicitaram cartas de anuência para desfiliação. No estado, 10 prefeitos já haviam deixado o partido em busca de novas siglas. A maioria ingressou em partidos da base do governo, como o PT.

O deputado Guilherme Landim, disse que, enquanto líder, fez tudo que podia para manter a sigla unida. O deputado cobrou coerência do diretório ao avaliar que, “quando a decisão foi para Roberto Cláudio valia e, agora, com Cid não vale”. Guilherme disse, ainda, que a prioridade agora é para a saída dos prefeitos, que temem por intervenções nos diretórios para inviabilizar eleitoralmente os apoiadores de Cid.

Sobre os deputados estaduais e federais, Guilherme disse que o grupo avalia esperar a janela partidária ou recorrer à Justiça. O grupo não descarta submeter as cartas de anuência a Justiça. Uma comissão formada por prefeitos e deputados foi montada para avaliar as possibilidades e decidir sobre a nova sigla que o grupo deve se filiar. Sem data definida, a primeira reunião do grupo deve acontecer ainda esta semana.

(Jornal do Cariri).

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