Madson Vagner
Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.
Madson Vagner
Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.
O prefeito de Altaneira Dariomar Rodrigues (PT) quebrou o silêncio sobre as recentes denúncias e investigações enfrentadas por seu governo. Na quarta-feira, 13, Dariomar foi à sessão da Câmara e qualificou a “Operação Salus”, da Polícia Civil e Ministério Público, como “uma mentira absurda”. Garantiu que provará sua inocência, deixando implícito que a operação não tem dado direito a defesa.
Durante a sessão, Dariomar atacou ainda ex-prefeitos, a quem acusou de deixar o município em situação difícil e lembrou que alguns foram cassados ou afastados. Sobre a festa do município, que deve gastar certa de R$ 417 mil, o prefeito anunciou o cancelamento do contrato do cantor Júnior Viana, no valor de R$ 200 mil, mas vai manter a festa.
Na mesma sessão, o vereador Ariovaldo Soares, líder da oposição, disse que a defesa, além de não trazer comprovações, veio “tardiamente para quem se proclama honesto”. Ariovaldo disse ainda que a Dariomar tenta criar uma narrativa de “mentirosa” de perseguição política.
A INVESTIGAÇÃO – A operação Salus foi deflagrada pela Polícia Civil em 2020 e investiga um esquema de desvio de recursos da Saúde de Altaneira. Na operação, Dariomar é investigado como chefe de uma possível quadrilha especializada em fraude em licitação, desvio de recursos públicos, além de corrupção ativa e passiva.
Em duas etapas realizadas, em Altaneira e outras sete cidades, a operação já cumpriu 81 mandados de busca e apreensão, 13 mandados de prisão, pediu 14 afastamentos de funções públicas e bloqueio de R$ 7 milhões. A denúncia feita pelo Ministério Publico do Ceará, foi aceita pelo Tribunal de Justiça do Ceará.