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Registro de armas de fogo cai 82% em 2023
Foram 20.822 novas armas de fogo para defesa pessoal registradas no ano passado, enquanto no ano anterior houve 111.044 cadastros. 
Redação
Foto: PCCE

O registro de novas armas de fogo para defesa social de pessoas que vivem no Brasil caiu 82% em 2023, comparado a 2022. Conforme dados do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), foram 20.822 novas armas de fogo para defesa pessoal registradas no ano passado, enquanto no ano anterior houve 111.044 cadastros.

Essa redução ocorre, principalmente, em virtude de medidas adotadas pelo governo federal, a fim de tentar desarmar a população e consequentemente diminuir a violência no país.

Em julho do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que estabelece a redução do número de armas e munições em posse de civis. Além disso, foi editado um decreto que amenta a alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), contemplando armas de fogo, munições e aparelhos semelhantes.

Em uma publicação nas redes sociais, nesta quarta-feira (3), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se manifestou sobre o números de crimes violentos letais intencionais terem diminuído.

Isso prova cientificamente que não é a proliferação irresponsável de armas que enfrenta a criminalidade. E sim polícias equipadas, preparadas tecnicamente, com planejamento adequado. Sem esquecer, claro, o principal para novas e sustentáveis conquistas: políticas de justiça social, a exemplo de escolas de tempo integral”, escreveu.

De acordo com a Polícia Federal (PF), esse é o menor número cadastrado de armas de fogo para defesa pessoal desde 2004, quando houve 4.094 registros.

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