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Ceará lidera ranking e conta com o maior número de matrículas em tempo integral no ensino fundamental do país
Os dados são parte do Censo Escolar 2023. Segundo o levantamento, 51,3% dos estudantes do fundamental cearense estão no ensino de tempo integral
Paulo Junior
Foto: Gov. do Ceará

Foi divulgado no final da semana o resultado do Censo escolar 2023, o estudo é organizado anualmente pelo Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). E de acordo com o resultado apresentado, o Ceará lidera proporcionalmente o número de matrículas no ensino integral durante o ensino fundamental. Segundo o Censo, 51,4% dos estudantes cearenses do ensino fundamental estão nesta modalidade de ensino.  

Pontua-se que o estado também se destaca quando a observação é o 3° ano do ensino médio, já também desponta na 1° colocação entre os estados com maior número de matrículas. 49,1% dos discentes do último ano do ensino médio no Ceará estão cursando o módulo integral. 

Ao comentar o resultado, o governador cearense, Elmano de Freitas (PT), pontuou que a educação integral é “prioridade absoluta”, destacou também que o estado está construindo uma cultura de ensino nesta modalidade. 

Salienta-se que quando considerados os três anos do ensino médio, o Ceará ocupa a terceira colocação no país, registrando também um percentual geral de matrículas de 49,1%. Quando são notados os 3 anos a liderança fica com o estado de Pernambuco, que tem mais de 66% dos discentes do ensino médio sob a lógica do tempo integral. 

Percentual de matrículas em tempo integral no ensino fundamental 

  • Ceará – 51,4%;
  • Piauí – 48,9%;
  • Maranhão – 40,3%;
  • Tocantins – 35,7%;
  • São Paulo – 21,9%;
  • Alagoas – 20,4%;
  • Paraíba – 19,5%;
  • Sergipe – 18,9%;
  • Bahia – 17,7%;
  • Rio de Janeiro – 16,9%;
  • Mato Grosso – 13,9%;
  • Espírito Santo – 12,2%;
  • Paraná – 12%;
  • Rio Grande do Norte – 11,2%;
  • Pernambuco – 11%;
  • Goiás – 10,5%;
  • Amazonas – 9,6%;
  • Mato Grosso do Sul – 9,3%;
  • Pará – 9,1%;
  • Minas Gerais – 8,9%;
  • Distrito Federal – 8%;
  • Rio Grande do Sul – 7,7%;
  • Acre – 6,4%;
  • Santa Catarina – 5,8%;
  • Roraima – 4,5%;
  • Amapá – 4,4%;
  • Rondônia – 2,9%.
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