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Juazeiro lembra hoje cinco ano da morte de Odilon Morais aos 107 anos de idade
Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra exatos 5 anos da morte de Odilon Morais
Demontier Tenório
“Seu Odilon” morreu aos 107 anos na sua casa em Juazeiro (Foto: Reprodução)

Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra exatos 5 anos da morte de Odilon Morais, que transcorre nesta quinta-feira. Empresário e agropecuarista, Odilon Bezerra de Morais morreu aos 107 anos no dia 11 de abril de 2019 na sua casa no bairro Novo Juazeiro. Ele nasceu no dia 15 de abril de 1912 em Caririaçu e, na época, a cidade tinha apenas 36 anos de emancipação política. Conhecido por “Seu Odilon”, era a pessoa de idade mais elevada nascida na terra de São Pedro.

Quando nasceu, sua terra natal ainda era denominada São Pedro do Cariri. Odilon era filho do maior chefe político da cidade por mais de 40 anos no caso Carlos José de Morais e de Miguelina Bezerra de Morais. Ele casou com Junilha Fernandes Morais com quem teve os filhos: José Hélio, Carlos, José Herman, José Hildon, José Edson, José Eudes, José Everardo, José Evânio, Odinília (falecida ainda criança), Maria Hilnah, Maria Heliane e Odinilia.

Inclusive, em Caririaçu, o seu filho e médico, José Hildo Morais, foi prefeito. Antes de casar, morou no Rio de Janeiro e remava pelo Clube Internacional, hoje conhecido como Marina da Glória. Quando funcionário das Casas Pernambucanas criou máquina de enrolar tecidos, a qual, depois, fundida na Alemanha, trouxe grandes resultados. Em Juazeiro, ele e o empresário José Nery Rocha foram os primeiros a possuírem motos de 1200 cilindradas, além de um Jeep que eram veículos raros e de difícil aquisição.

Ele tinha se estabelecido em Juazeiro no ano de l951 juntamente com o seu irmão Alberto Bezerra de Morais, montando a primeira Serraria, situada onde hoje é a Rua Delmiro Gouveia. Com a separação da sociedade, Alberto foi para o Comércio Varejista fundando o Armazém São Pedro e Odilon manteve a Serraria São Sebastião, além de adquirir a Cerâmica São José se estabelecendo numa de suas propriedades onde já tinha grande vacaria na Avenida Floro Bartolomeu no antigo bairro das Malvas.

Na época, suas vacas já se destacavam na Exposição de Crato e recebia prêmios pela quantidade de leite numa só ordenha, assim como seus reprodutores. No ano de 1971, Odilon decidiu retornar ao Rio de Janeiro, onde quatro dos seus filhos faziam cursos superiores e trabalhavam. Ao sair de Juazeiro, vendeu a Serraria ao filho Carlos Morais, arrendou a Cerâmica a outro filho, José Herman e a Vacaria ficou sob a administração do filho José Hélio de Morais.

Entretanto, ficou apenas oito meses no Rio quando regressou a Juazeiro, passando a morar na esquina da Avenida Doutor Floro com a Rua São Paulo e, antes de morrer, estava residindo no bairro Novo Juazeiro. Ele ainda costumava ir com filhos e amigos pescar no Açude Castanhão, no Rio Araguaia no Pará e no Rio Tocantins, sendo considerado o melhor pescador. Odilon viveu os últimos anos cercado do carinho da família e dos amigos.

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