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Com quase R$400 milhões em dívidas, Polishop pede recuperação judicial
A empresa enfrenta dificuldades desde o período da pandemia de Civid-19, e já chegou a fechar metade das lojas físicas.
Paulo Junior
Foto: Divulgação

Uma das marcas mais conhecidas do mercado varejista brasileiro solicitou recuperação judicial. O pedido foi feito pela Polishop na 2° Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. De acordo com dados disponíveis para o mercado, a empresa tem cerca de R$395 milhões em dívidas. 

O conglomerado já vinha apresentando dificuldades desde o período da pandemia de Covid-19. Inicialmente a varejista tentou negociar débitos com seus credores, porém, não obteve o êxito esperado. Neste período, as lojas da empresa passaram a sofrer com ações de despejo, já que os shoppings passaram a solicitar a saída das lojas Polishop de suas unidades. Entre 2022 e 2024 são ao menos 50 ações de despejo desta ordem 

Ainda durante o período pandêmico, a Polishop chegou a fechar quase metade de suas unidades, e demitiu aproximadamente 2 mil funcionários. Em abril deste ano a rede anunciou um plano de franquias da marca, o plano projetava 300 franquias até 2028. 

“Nos últimos anos, a elevação da taxa Selic e a restrição ao crédito, principalmente para o varejo, tornou o custo do dinheiro altíssimo, aumentando também o endividamento das famílias. Além disso, o aumento do custo de ocupação dos shoppings, regulado pelo IGP-M [Índice Geral de Preços – Mercado] […] pressionou ainda mais os custos operacionais”, disse João Apolinário, fundador da varejista 

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