A obesidade infantil é considerada uma questão de saúde pública, tornando-a preocupante para os profissionais que trabalham com esse público, conforme afirma a nutricionista Sara Quinderé, profissional do Hospital Maternidade São Vicente de Paulo.

De acordo com a nutricionista, o período pandêmico contribuiu para o aumento de casos, por causa da mudança comportamental que afetou toda a sociedade. Ela pontua que a obesidade em crianças deve ser pautada como uma condição clínica patológica, visto que pode desencadear diabetes, hipercolesterolemia e hipertensão.

“Precisamos trabalhar isso como uma doença, como uma patologia, senão futuramente serão adultos com complicações“, explica.

As causas ainda podem ser multifatoriais, como o ambiente familiar e o contexto social em que a criança é inserida. Sara destaca que o papel da família é fundamental para que a criança tenha uma alimentação saudável, pois os hábitos alimentares de quem está no convívio delas devem servir de exemplo. Ou seja, também devem ser mudados.

Há profissionais especializados que atuam na terapia alimentar infantil, com inserção de forma lúdica na hora de comer. Práticas de exercícios físicos e atividades que estimulem o desenvolvimento de crianças também devem ser aplicadas.

Assista abaixo esses e mais detalhes na entrevista em que a profissional conversou com o Portal Miséria: