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Técnica criada por universidade cearense será utilizada para tratar animais feridos no Rio Grande do Sul
Um primeiro lote das peles de tilápia foi enviado ao estado gaúcho no último dia 3 de junho.
Rogério Brito
Tratamento com pele de tilápia já chegou a mais de 300 vítimas de queimaduras no Ceará
Foto: Viktor Braga/UFC

A técnica desenvolvida pela Universidade Federal do Ceará (UFC) que utiliza a pele de tilápia como curativos será aplicada em animais vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, sobretudo cavalos com ferimentos de submersão. Essas feridas se desenvolvem por conta do excesso de tempo em que os equinos ficam com as patas debaixo d’água.

Um primeiro lote das peles de tilápia foi enviado no último dia 3 de junho. A UFC informou que um segundo lote de 300 unidades está sendo preparado para envio. A previsão é de que o material esteja pronto para envio ao Rio Grande do Sul em até 20 dias. O prazo inclui o processo de esterilização do material, que ocorre em São Paulo, o que permite uma durabilidade de três anos para as peles.

“É muito gratificante, num momento como este, de tragédia, poder contribuir, enviando um produto que vai não apenas reduzir a troca de curativos, como também diminuir a dor dos animais, provocada pelas trocas constantes dos curativos convencionais”, disse o cirurgião plástico Edmar Maciel Lima Jr., coordenador geral das pesquisas com pele de tilápia.

O uso da pele de tilápia como curativo tem o diferencial de permanecer por mais tempo cobrindo a ferida, diminuindo a quantidade de trocas de curativos e auxiliando melhor na cicatrização.

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