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Juazeiro lembra hoje 50 anos da morte do Monsenhor Azarias Sobreira, grande defensor de Padre Cícero
O Site Miséria lembra exatos 50 anos da morte do Monsenhor Azarias Sobreira Lobo, que transcorre nesta sexta-feira
Demontier Tenório
Monsenhor Azarias morreu no ano de 1974 em Fortaleza (Foto: Reprodução)

O Site Miséria lembra exatos 50 anos da morte do Monsenhor Azarias Sobreira Lobo, que transcorre nesta sexta-feira. Ele nasceu no Sítio Timbaúba em Juazeiro do Norte no dia 24 de janeiro de 1894 e era filho do cratense Pedro Lobo de Menezes e da professora juazeirense Carolina Sobreira de Menezes. O mesmo foi batizado pelo Monsenhor Alexandrino e teve como padrinhos o Padre Cícero Romão Batista e Nossa Senhora das Dores.

Monsenhor Azarias Sobreira faleceu em Fortaleza no dia 14 de junho de 1974 após anos como sacerdote da Diocese de Crato tendo sido filósofo, professor e escritor. Formado sacerdote no Seminário da Prainha em Fortaleza, ele foi ordenado em 1917 na Catedral de Nossa Senhora da Penha em Crato pelo primeiro bispo da Diocese, Dom Quintino Rodrigues.

Celebrou sua primeira missa no dia 23 de abril de 1917, na Casa de Caridade do Crato, e a segunda, no dia seguinte, na Matriz de Nossa Senhora das Dores em Juazeiro. O mesmo foi professor e diretor do Seminário São José de Crato até 1928. De 1929 a 1935 vigário de Milagres, Lavras da Mangabeira e Campos Sales. Já de 1935 até 1949, foi capelão e professor do Patronato Juvenal de Carvalho em Cascavel.

De 1949 a 1964 foi capelão e professor em Aracati, ensinando nos colégios São José, Marista e das Salesianas. Ainda no ano de 1964 aceitou convite do então Arcebispo do Ceará, Dom José de Medeiros Delgado quando tornou-se professor do histórico Seminário da Prainha. Passou, então, a desenvolver sua missão evangelizadora, além do púlpito, nos principais jornais e revistas de Fortaleza.

Monsenhor Azarias escreveu vários livros dentre os quais “O Patriarca de Juazeiro”, no ano de 1969, considerado clássico da literatura do Ceará e do Nordeste. Ele tinha se dedicado bastante ao trabalho de pesquisa e profunda análise sobre o Padre Cícero, seu padrinho de batismo, que já era venerado como santo pelo povo do Nordeste. Em Juazeiro, foi homenageado com nome de rua que corta boa parte do bairro Tiradentes.

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