Na manhã desta segunda-feira (17), a operação “Lex Dominatus” resultou na prisão de uma mulher, identificada como Veridiana Silva dos Santos, suspeita de comandar a organização criminosa da Massa Carcerária. Além dela, outras quatro pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na organização criminosa. Dentre elas, um menor de idade.

O nome da operação “Lex Dominatus” foi escolhido com base no intuito da Polícia Civil do Ceará (PCCE) em restabelecer a segurança no bairro Vila Peri, em Fortaleza, onde 16 mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos. O bairro também era a região na qual os integrantes da organização criminosa atuavam.

“Em uma das ocasiões, conseguimos identificar vítimas de uma das organizações criminosas que estavam expulsando diversos moradores, com isso identificamos uma das chefes”, disse o delegado do 5° distrito policial, Valdir Passos.

Durante coletiva de imprensa ocorrida no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), Valdir explicou que Veridiana integrava outra facção e depois mudou de organização criminosa. De acordo com o portal O POVO, ela fazia parte da Guardiões do Estado (GDE) e agora é filiada à Massa Carcerária (MC).

Conforme divulgado, a ficha criminal de Veridiana é composta por quatro homicídios, tráfico de drogas, associação para tráfico de drogas, associação ao grupo criminoso, ameaça e dano.

Além dela, as informações do O POVO contam que seu marido também é suspeito de chefiar um organização criminosa. A ficha criminal dele consta três homicídios, quatro roubos qualificados, receptação, corrupção de menor e organização criminosa.

Durante as diligências, a Polícia Civil do Ceará (PCCE) atuou em 14 imóveis, que estavam abandonados, onde foram apreendidos celulares. O delegado Valdir Passos contou que a presença desses equipamentos apontam que as casas estavam sendo utilizadas pelos suspeitos de organização criminosa. O delegado destacou que as residências podem ter sido adquiridas por expropriações e que eram utilizadas para a traficância.

“Ainda temos diversos outros alvos, infelizmente, ainda não temos provas suficientes para pedir buscas e prisão para esses outros suspeitos, mas vamos dar continuidade.”, disse o delegado.