Helene Santos/Casa Civil
Com foco na diminuição dos índices de violência, o Comitê Estratégico de Segurança Integrada do Ceará (Coesi) realizou sua primeira reunião, nesta sexta-feira (21), no Palácio da Abolição, em Fortaleza.
O Estado deve fortalecer unidades especializadas, como a Vara de Delitos de Organizações Criminosas, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e a inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Além disso, o governo deverá ampliar as equipes de inteligência das forças de segurança, assim como o fortalecimento estrutural e de pessoal.
O governador Elmano de Freitas afirmou que a chacina que aconteceu na última quinta-feira (20), em Viçosa do Ceará deu firmeza ao Comitê Estratégico de Segurança Integrada: “O ocorrido em Viçosa nos coloca o desafio de fazer o enfrentamento para dar paz e tranquilidade ao povo do Ceará e não recuaremos nesse desafio“.
Elmano destacou também o empenho de diversos setores do Estado para a evolução e a melhoria da segurança pública no Ceará. “Considero a reunião de hoje muito importante para o Ceará. A presença de todas essas autoridades demonstra a união para fazermos esse enfrentamento sem nenhum recuo. Somente juntos vamos vencer as organizações criminosas no estado, no Nordeste e no país”, acrescentou.
Na ocasião, O governador anunciou as cinco medidas após a primeira reunião do Coesi, que tem como objetivo desenvolver ações coordenadas e sistêmicas de combate ao crime em todo território cearense.
1 – Fortalecimento da Vara de Delito de Organizações Criminosas;
2 – Fortalecimento do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco);
3 – Fortalecimento da Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco);
4 – Ampliação imediata do Setor de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social e reforço de estrutura e pessoal da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce);
5 – Alinhamento entre Governo Federal e estados para a construção de um plano nacional de combate à violência.