Yeltsin Jacques é bicampeão das Paralimpíadas — Foto: REUTERS/Stephanie Lecocq
Yeltsin Jacques voltou ao topo do pódio dos 1.500m T11 das Paralimpíadas de Paris. Nesta terça-feira (3), o brasileiro quebrou o próprio recorde mundial da prova e puxou uma nova dobradinha com Júlio Cesar Agripino dos Santos, bronze na classe para pessoas com deficiência visual total.
Assim como nos Jogos de Tóquio, em 2021, Yeltsin dominou a prova e bateu o recorde mundial. Na final desta terça, Julio puxou o pelotão na primeira volta. O equatoriano Jimmy Caicedo tentou escapar na segunda volta, mas logo no início da terceira volta foi Yeltsin quem disparou e não largou mais a liderança, só abriu vantagem em busca do recorde mundial, deixando a briga pelo segundo lugar.
Julio ficou na segunda posição até a metade da última volta, quando foi ultrapassado pelo etíope, mas segurou o ataque do japonês Kenya Karasawa na reta final para assegurar o bronze. O ouro ficou com Yeltsin e o tempo de 3m55s82 com o guia Guilherme Santos. O etíope Yitayal Silesh Yigzaw ficou com a prata (4m03s21), e Julio Cesar completou o pódio com o guia Micael dos Santos (4m04s03).
13 ouros
O Brasil se encontra na quarta posição no quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos com 13 ouros, 9 pratas e 22 bronzes, totalizando 44 medalhas, até a tarde desta terça-feira (3). China lidera o quadro com 49 ouros, seguidos da Grã-Bretanha com 29 e Estados Unidos com 17 ouros.