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HPV: imunização pode reduzir o risco de reinfecção com o vírus
Mulheres sexualmente ativas já infectadas pelo HPV permanecem sob risco de novas infecções.
Rute Oliveira
Foto: Fabio Lima

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível. A transmissão se dá pelo toque direto com a pele ou com a mucosa infectada, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Também pode haver transmissão da mãe para o bebê durante o parto. Atualmente, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, um estudo recente mostrou que a vacina contra o HPV pode prevenir novas infecções em mulheres adultas já infectadas.

De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Mônica Levi, “mulheres sexualmente ativas já infectadas pelo HPV permanecem sob risco de novas infecções ao longo da vida. Isso porque a literatura médica registra mais de 200 subtipos do vírus, sendo quatro deles os principais responsáveis por causar câncer de colo de útero, ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe. Assim, uma pessoa infectada por um subtipo ainda pode se proteger, por meio da vacina, contra outros subtipos.”

A declaração foi realizada durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife, Mônica Levi citou mudanças no comportamento da população brasileira, incluindo postergar o casamento, o pico de divórcios entre mulheres de 30 a 49 anos e um maior número de parceiros sexuais durante a vida, o que amplia o risco de novas infecções por HPV na vida adulta. Além disso, segundo ela, “estudos mostram que a vacina é capaz de reduzir as chances de recidiva em pessoas que já trataram lesões pelo vírus.”

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