Os candidatos à Prefeitura de Juazeiro do Norte se confrontaram, nesta quinta-feira (3), pela última vez antes do primeiro turno da eleição de 2024, no Debate da TV Verdes Mares Cariri. O momento contou com participação dos candidatos Glêdson Bezerra (Podemos) e o deputado estadual Fernando Santana (PT).

Após o debate, em coletiva de imprensa, o candidato à reeleição e atual gestor de Juazeiro, Glêdson Bezerra, comentou sobre ser constantemente chamado de “candidato de Bolsonaro” por Fernando Santana. “Eu sou candidato do povo. Quem vai administrar Juazeiro não é Lula, Camilo e Elmano. Quem vai administrar Juazeiro do Norte é o prefeito, junto com os secretários, diretores e coordenadores, juntamente com o povo da cidade”, afirmou Glêdson.

Durante a coletiva, Glêdson também respondeu sobre a acusação de Santana, que afirmou que o atual gestor culpa os servidores públicos no sumiço de medicamentos na secretária de saúde do município. “Ele pegou uma fala descontextualizada. Eu faço questão de deixar claro que tenho orgulho do trabalho dos servidores de Juazeiro do Norte. Eu sou um servidor. Agora, não posso passar a mão na cabeça de coisas erradas. E, quando chega um denuncia, esse é o meu perfil de querer investigar“, disse.

O anúncio do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) para os professores municipais também foi tema a coletiva. Indagado sobre a possibilidade que ser considerado como uma situação eleitoreira, o atual gestor justificou a aprovação do beneficio às vésperas do pleito municipal.

“Quando recebi a prefeitura [2021], ela tinha uma folha [de pagamento] de 60%. A Lei de Responsabilidade Fiscal só permite gastar até 54%, sob pena de ficar negativado. Isso não é ladainha, são documentos que enviamos para o Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE – CE)“, afirmou Gledson.

O gestor acrescentou que a melhora nos indicadores possibilitou a aprovação do PCCR para os professores municipais. “Este ano, como estamos melhorando nossa arrecadação e indicadores, estamos recebendo mais recursos do Governo Federal. Tanto na saúde, quanto na educação. Com isso, nossa folha de pagamento ficou abaixo de 52%. Tudo isso sob a avaliação do TCE-CE. Eu sempre afirmei, que quando tivéssemos margem na folha [de pagamento], iriamos conceber [o benefício]. E, hoje, [nossos índices] permite dizer que o PCCR dos professores será concedido“, concluiu.

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