A religião e o magistério em Juazeiro perderam a Irmã Grangeiro que morreu na manhã desta quarta-feira. Gilvany Grangeiro Pereira completou 95 anos de idade no último dia 30 de maio e faleceu às 7 horas da manhã num dos leitos de UTI do Hospital Santo Antonio de Barbalha. Na última quarta-feira (09) ela sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e foi socorrida às pressas pelo SAMU desde sua residência na Rua Santa Luzia, mas não resistiu tendo o óbito confirmado às 7 horas de hoje.

O corpo está sendo velado na Sala Saudade do Centro de Velório Anjo da Guarda e o sepultamento marcado para às 10 horas da manhã desta quinta-feira no Cemitério do Socorro. Irmã Grangeiro nasceu em Juazeiro, no ano de 1929, época em que a cidade tinha apenas 18 anos de emancipação política e o Padre Cícero ainda viveria mais cinco anos.

A mesma integrava uma família de 15 irmãos que vieram ao mundo sob a proteção do comerciante José Pereira Gil, o (Zé Gil) e Antônia Grangeiro Pereira (Dona Toinha), donos das perfumarias Padre Cícero e São José na Rua São Paulo. Da família váriso já faleceram dentre os quais o professor e vereador Getúlio Grangeiro, o odontólogo Gil, o representante comercial Gilvan, o gerente da perfumaria Gilberto e a professora da rede estadual de ensino, Gilvone Grangeiro, que faleceu ano passado.

Irmã Grangeiro sempre foi uma pessoa muito carinhosa e atenciosa com todos que se aproximavam e costumava se preocupar com o próximo aos quais dedicava amor. Além de professora de religião, ela foi diretora da Escola Adauto Bezerra mantida pela Fundação Padre Cícero que tornou-se Centro Educacional do Cariri na Rua Santo Agostinho no centro de Juazeiro. Funcionava em conjunto com a Escola Técnica de Comércio Dr. Diniz que seu irmão Getúlio Grangeiro dirigia.