O Pix, método de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central (BC), adotará, a partir de 1° de novembro, novas regras para aumentar a segurança das transações. Segundo o BC, para realizar transferências acima de R$ 200, o telefone ou computador deve ser cadastrado com antecedência pelo usuário na agência bancária. Equipamentos sem cadastro serão limitados a envio de R$ 1 mil por dia. 

A medida é válida para dispositivos que nunca realizaram transação em pix. Computadores e celulares já utilizados não precisam fazer o cadastro. Ainda, de acordo com o Banco Central, as instituições financeiras precisarão aprimorar as tecnologias de segurança, como pensar soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente.

Será necessário, também, informar aos usuários os cuidados para evitar fraudes. Outra mudança, é que os bancos devem, de forma semestral, verificar se os clientes  têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.

Novas atualizações em 2025

O Brasil conta com cerca de 800 milhões de chaves Pix registradas em bancos. Segundo o BC, elas são responsáveis por movimentar R$ 5 bilhões. Em julho de 2024, a instituição divulgou que o Pix Automático, em desenvolvimento desde 2023, será lançado em 16 de junho de 2025.

No site oficial, o BC destacou as vantagens da implementação da modalidade. “Para o usuário pagador, o Pix Automático trará ainda mais comodidade, oferecendo uma alternativa de pagamento recorrente sem fricções. Mediante autorização prévia, dada no ambiente seguro da conta pelo próprio dispositivo de acesso (celular ou computador), o usuário permitirá os débitos periódicos de forma automática, sem a necessidade de autenticação a cada transação”, afirma.

Ainda, de acordo com o Banco Central, o Pix Automático contribuirá para a redução de custos empresariais, tornando os processos de cobrança mais baratos e ajudando a diminuir a inadimplência.