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Programa Mais Médico amplia atendimento do Ceará e oferece maiores benefícios aos profissionais
Levantamento aponta que 41% dos participantes do programa desistem em busca de qualificação.  
Evellen Rodrigues
FOTO: Alejandro Zambrana/Ministério da Saúde

Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, revelam que depois da retomada do programa, o Mais Médicos já alcança cerca de 80% dos 4,9 mil municípios com menos de 52 mil habitantes. E de acordo com o Ministério da Saúde isso representa 26,9 milhões de pessoas com acesso à saúde pública. No Ceará, cerca de 1,7 mil profissionais da saúde atuam por meio da iniciativa.

O Governo Federal retomou o programa para garantir a presença de médicos nos municípios distantes dos grandes centros e nas periferias das cidades, e para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, os resultados positivos representam uma conquista:

“É essencial, para o SUS, chegar a todo o país. O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, haviam menos 13 mil profissionais em atividade. Hoje, já ultrapassamos 25 mil médicos atuando no Brasil e queremos alcançar os 28 mil daqui pra frente”, afirma a ministra.

 

Incentivo aos profissionais da saúde

Ainda segundo o Ministério da Saúde, um dos principais desafios no atendimento às regiões de difícil acesso, que historicamente sofrem com a falta de médicos, é a permanência dos profissionais no programa. Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde aponta que 41% dos participantes do programa desistem em busca de qualificação.

Visando diminuir esse índice, o governo trouxe aos profissionais oportunidade de aperfeiçoamento em saúde da família e comunidade, com incentivos e benefícios. Desde 2023, eles têm a possibilidade de fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

E para apoiar a permanência de profissionais femininas com filhos, foi feita uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do INSS.

E uma licença com manutenção de 20 dias também é garantida aos participantes do programa que se tornarem pais.

Este ano, o programa ofertou de forma inédita, vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.

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