Origem do incêndio ainda é desconhecida. (Foto: Reprodução / Redes sociais)
Desde terça-feira (29), um incêndio, de origem ainda não identificada, tomou parte da Floresta Nacional do Araripe (Flona), próximo ao Centro de Expansão, na cidade do Crato. Com a rápida propagação das chamas na Unidade de Conservação, agentes ambientais, brigadistas municipais, o corpo de bombeiros e profissionais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) têm atuado para evitar o aumento de áreas afetadas.
O secretário de Meio Ambiente, George Borges, informou que o combate ao incêndio retomou às 4h da manhã desta quarta-feira (30), após trabalho contínuo durante a noite.
Em comunicado nas redes sociais, o prefeito do Crato, Zé Ailton Brasil, ressaltou que o município agiu ao ser informado do incêndio. “Estamos destinando para esse trabalho integrantes da Brigada Municipal, três caminhões-pipa, um trator de esteira, e acionamos a SAAEC para deixar todos os veículos abastecidos para atender os agentes atuantes nessa missão”. Ele enfatizou ainda que, caso o incêndio seja de origem criminosa, os responsáveis serão identificados e responsabilizados.
Nas redes sociais, moradores do Crato reclamaram da falta de fiscalização. “Vão acabar com nossa linda chapada porque não tem fiscalização rígida”, afirmou uma popular. Outra, pediu mais profissionais cotidianamente. “Tem que instalar uma equipe para fiscalizar tanto incêndio no Crato”, solicitou.
Aumento de incêndios na Floresta Nacional do Araripe
A Floresta Nacional do Araripe – Apodi, primeira Unidade de Conservação de sua categoria no Brasil, registrou um crescimento no número de incêndios em 2024. Dados do ICMBio mostram que o número de focos aumentou 130% em relação ao ano anterior. Segundo o ICMBio, além das altas temperaturas e baixa umidade do ar, a prática criminosa de limpar terrenos utilizando fogo, são as principais ocorrências de incêndio na Flona.