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Vacina contra a Poliomielite no Ceará passa a ser injetável
Apesar da mudança, o Zé Gotinha, símbolo da vacinação à nível nacional, continuará participando das campanhas no Estado.
Bruna Santos
País não registra casos da doenças há mais de 3 décadas. Foto: John Moura

A Secretaria de Saúde do Ceará (SESA) anunciou que a partir desta segunda-feira (4), a vacinação contra a poliomielite não será mais feita com o imunizante oral, chamado de ‘gotinha’. De acordo com a pasta, a mudança no esquema vacinal tem sido feita desde setembro, com a orientação de recolhimento dos imunizantes em gotas. A substituição para a vacina injetável é respaldada pelo Ministério da Saúde.

Segundo Ana Karine Borges, coordenadora de Imunização do Ceará, o imunobiológico injetável é seguro, pois utiliza apenas partículas do vírus. Há mais de 30 anos, graças às campanhas nacionais de vacinação, a doença não é registrada no país. “Apesar disso, é importante que as pessoas continuem vacinando para a proteção contra essa doença, que é muito grave, especialmente nas crianças”, alerta.

O novo esquema vacinal contra a poliomielite será realizado na seguinte sequência: a 1ª dose será aplicada em crianças de 2 meses, a 2ª dose em crianças de 4 meses, a 3ª dose em crianças de 6 meses e a dose de reforço em crianças de 15 meses.

Mesmo com a alteração, o mascote Zé Gotinha, amado pelas crianças e símbolo da imunização no Brasil, continuará presente nas campanhas no Estado. “Muitos perguntam se o nosso querido Zé Gotinha vai sumir, mas ele vai continuar presente, a fim de reforçar sempre a importância de manter o esquema vacinal em dias”, afirma a coordenadora.

De acordo com a SESA, no sábado (9), os municípios serão orientados a realizar busca ativa nas crianças que ainda não receberam a dose de reforço.

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