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Ceará ocupa 9ª posição em ranking do trabalho infantil no Brasil
Apesar dos números, o levantamento aponta queda de 14,6% no índice em 2023, em comparação com o ano anterior em todo o país.
Rute Oliveira
Em 70 cidades cearenses, quase 9 mil crianças e adolescentes trabalhavam no contraturno escolar. A maioria trabalha na agricultura (Foto: Reprodução)

O estudo preliminar Diagnóstico Ligeiro do Trabalho Infantil – Brasil, por Unidades da Federação apresentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta terça-feira (5), aponta o Ceará na 9ª posição, com 59.803 menores de idade em situação do trabalho infantil no Brasil. O estudo considera os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar dos números, o levantamento aponta queda de 14,6% no índice em 2023, em comparação com o ano anterior em todo o país. No Brasil, em 2022, havia 1,88 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade que trabalhavam em atividades econômicas ou na produção para o próprio consumo. Em 2023, o contingente em situação de trabalho infantil baixou para 1,607 milhão.

De acordo com o estudo, Minas Gerais e São Paulo lideram em números absolutos de crianças e adolescentes em trabalho infantil, com 213.928 e 197.470 menores de idade, respectivamente. Nesses estados também se concentram 25% das crianças e adolescentes encontradas nas piores formas de trabalho infantil de todo o Brasil. 

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