Lucas segue negando envolvimento no crime apesar das evidências (Foto: Reprodução)
Um crime de estupro de vulnerável contra uma menina de apenas 6 anos causou revolta nesta quinta-feira no Cariri. O acusado do rapto e estupro é o crediarista Lucas Henrique de Aguiar Santana, de 27 anos, residente em Acopiara. Ele foi preso no final da tarde de ontem por militares do RAIO, Força Tática e POG na Avenida Padre Cícero em Juazeiro. Por volta das 11 horas trafegava no seu Fiat Siena de cor cinza pela Rua Luis Gonzaga (Bairro Muriti) em Crato quando atraiu a menina e a colocou no carro.
Horas depois, a vítima foi abandonada e encontrada por moradores do Sítio Popôs na zona rural de Juazeiro. A partir de imagens de câmeras de segurança instaladas na área, a polícia conseguiu identificar a placa do veículo e colocou e colocou no sistema de videomonitoramento da PM sendo possível traçar o roteiro do carro. Logo após foi localizado na Avenida Padre Cícero dirigido por Lucas que, desde o primeiro momento, nega envolvimento no crime apesar das evidências.
Entretanto, confirmou o tráfego pelas áreas nas cercanias do rapto e nem tinha emprestado o Fiat a alguém. Ele disse que está no Cariri desde segunda-feira e hospedado numa pousada no bairro Muriti, onde foi visto após o crime chegando a trocar de roupas. Falou ainda ser crediarista e vende roupas nas áreas de Iguatu e Acopiara até o Cariri.
Lucas foi conduzido pelos policiais à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Juazeiro a exemplo do Fiat Siena que está sendo periciado. Naquela especializada, o clima era de revolta e protestos promovidos por familiares e amigos da criança além de populares. Principalmente após a informação da positividade do exame sexual feito na Perícia Forense de Juazeiro. Outros exames no acusado e vítima foram e ainda estão sendo feitos na Pefoce.
Além disso, uma foto do acusado foi apresentada à menina e esta o reconheceu como tal. Por se tratar de uma criança, o procedimento criminal já tramita em segredo de justiça e as investigações serão promovidas pelas DDMs de Juazeiro e Crato. Policiais militares chegaram a considerar Lucas como um homem bastante frio mesmo diante dos protestos ocorridos no local da prisão, delegacia e Perícia Forense.