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Tristeza em Juazeiro no sepultamento da professora Ana Paula e seu filho segue internado
A pedagoga morreu em consequência de uma parada cardíaca cerca de quatro horas após acidente na BR-116.
Demontier Tenório
Tristeza em Juazeiro no sepultamento da professora Ana Paula e seu filho segue internado
Corpo de Ana Paula numa das salas do Centro de Velório Anjo da Guarda (Demontier Tenório/Agência Miséria)

Num clima de comoção e muita tristeza foi sepultado na tarde desta sexta-feira, no Cemitério do Socorro em Juazeiro do Norte, o corpo da professora Ana Paula Torquato Costa, de 55 anos, a “Paulinha”. Ela era da rede municipal de ensino e dirigia a Creche Alacoque Bezerra no bairro do Horto. A mesma morreu por volta das 10 horas de quarta-feira (18) num dos leitos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) em consequência de uma parada cardíaca cerca de quatro horas após acidente na BR-116.

O seu filho e médico recém-formado pela Universidade Federal do Cariri (UFCA), Victor Rafael, de 27 anos, ali segue internado. Ele sofreu uma fratura no fêmur, será submetido a uma cirurgia na capital e não pôde participar das cerimonias de despedidas da sua genitora. Muitas coroas de flores chegaram ao Centro de Velório Anjo da Guarda e várias homenagens póstumas foram prestadas por familiares e amigos. O semblante de sua filha, Ingrid Torquato, de 26 anos, era o mais legítimo retrato da tristeza de todos.

A mãe de Paulinha, Dona Neide Torquato, era o tom da comoção ao lado do esposo conhecido como “Antonio Capoteiro”, de 77 anos, que foi dirigente do Guarani de Juazeiro. A professora morava na Rua Santa Luzia (Bairro São Miguel) e vivia um momento especial na sua vida com a formatura do filho no curso de Medicina da UFCA no ano passado. Ela seguia para Fortaleza onde Victor Rafael seria submetido a alguns exames clínicos agendados para as 9 horas de quarta-feira.

O carro dele, um veículo Astra, era dirigido pelo tio do jovem e irmão de Ana Paula, Elder Torquato, quando foi abalroado por um caminhão na rodovia federal no município de Russas. O motorista sofreu apenas ferimentos leves e sequer necessitou de internamento quando cuidou dos trâmites para a liberação do corpo de Paulinha após ser necropsiado no IML de Fortaleza. Somente por volta das 23 horas de ontem o corpo da pedagoga chegou a Juazeiro para as cerimonias fúnebres.

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