Na temporada 2019, Osvaldo marcou nove gols em 46 jogos Foto: arquivo / SVM
O sentimento de Osvaldo com o Fortaleza é de gratidão. Aos 32 anos, o atacante se tornou ídolo do clube e peça fundamental do esquema do técnico Rogério Ceni. Em live com o perfil oficial da Copa do Nordeste no instagram, o atleta reforçou que tem contrato até o fim de 2021, mas trabalha para ampliar o vínculo com a equipe.
Renovei até dezembro de 2021 com opção de mais uma ano. Se tudo der certo, fico até 2022. Aqui é minha casa, tem o carinho da torcida, estádio lotado, e eu não fiquei em 2018, mas depois retornei e estou muito feliz”, declarou em entrevista ao ex-goleiro tricolor Getúlio Vargas, atualmente comentarista esportivo.
Revelado pelo Fortaleza, o jogador acumula passagens por times como São Paulo e até defendeu a Seleção Brasileira. Mas também atuou no Ceará, em 2011. Osvaldo afirmou que respeita o Vovô e agradece pela oportunidade de jogar pela primeira vez na Série A do Campeonato Brasileiro com a equipe.
“Fui para o exterior, mas não tive sequência de jogos e foi ruim. Em 2011, recebi o convite do Ceará e aceitei. Vi como oportunidade porque era minha primeira vez na Série A, tinha Copa Sul-Americana também, então foi uma passagem muito positiva. O Fortaleza me lançou (profissionalmente), mas sempre respeitei o Ceará”, pontuou.
Em quarentena com a suspensão do calendário do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus, o atacante participa de treinos em casa e segue recomendações dos setores fisiológicos do clube. A diretoria do Fortaleza ainda optou por dar férias ao elenco até 20 de abril, com a possibilidade de ampliação por mais 10 dias.
Na atual temporada, Osvaldo entrou em campo 11 vezes e marcou três gols. Confira outros pontos da entrevista:
Momento do Fortaleza
“O Fortaleza vem em uma crescente de três anos depois da Série C. Lá, o Fortaleza esqueceu estrutura e visitou muito o acessso, aí quando chegou na Série B precisou se estruturar, e vai conseguindo. Esse ano (a estrutura) vai ficar ainda melhor. Falo que daqui dois ou três anos muitos vão querer jogar no Fortaleza. Tem a questão da torcida, estádio lotado, e isso atrai, todo mundo quer jogar assim. A meta esse ano é continuar desempenhando uma boa estrutura porque o Fortaleza tem tudo para se tornar um grande time nos próximos anos”.
Começo da carreira
“Em 2008, fui vendido e parei em Doha, sai do Fortaleza e fui para os Emirados Árabes, tudo totalmente diferente. Nunca tinha pensado em jogar nesse lugar e eles têm uma cultura de contratar jogadores com mais de 30, velhos, e eu tinha 21 anos, fiz contrato longo, então era uma aposta. Logo na estreia, tive uma lesão no pé que me atrapalhou, não tive sequência. Mas amadureci muito, tive que apanhar muito para crescer como ser humano e, para mim, foi uma passagem que não joguei, mas amadureci”.
Destaque na Tailândia
“Foi tudo positivo, quase um ano que joguei lá. Conquistei o campeonato local deles e tinha o Diogo, brasileiro com passagem por Santos e Flamengo. Ele tinha muita moral lá e me ajudou muito na adaptação. É um país muto bom, recebem bem os brasileiros, foi uma passagem positiva”.
Diário do Nordeste