Foto: Agência Miséria
O primeiro bimestre da quadra chuvosa chegou ao fim. Segundo a Funceme, o bimestre fevereiro-março foi o mais chuvoso do Ceará desde 1986. Este período é fundamental para os açudes da Bacia do Salgado, que aproveitam os primeiros meses para armazenar água para todo o ano.
Em janeiro, nem um dos 15 açudes da Bacia do Salgado alcançou volume de armazenamento superior a 90% da capacidade. Já em março, dois reservatórios alcançaram volume superior a 100% da capacidade: o Gomes, em Mauriti, e o Rosário, em Lavras da Mangabeira.
No entanto, após a primeira quinzena de abril, o volume de armazenamento do açude Gomes, em Mauriti, recuou e está em 99.9% da capacidade total. O Thomás Osterne, em Crato, apresenta o seu melhor volume desde 2012.
O armazenamento da Bacia do Salgado é de suma importância para todo o Estado, pois é responsável por abastecer o Açude Castanhão, um dos três maiores reservatórios do Ceará.
Confira os índices da Bacia do Salgado:
CIDADE | AÇUDE | VOLUME |
Lavras da Mangabeira | Rosário | 100% |
Mauriti | Gomes | 99.9% |
Cedro | Ubaldinho | 72.13% |
Barro | Prazeres | 52.84% |
Várzea Alegre | Olho d’Água | 44.17% |
Crato | Thomás Osterne | 43.02% |
Granjeiro | Junco | 40.03% |
Aurora | Cachoeira | 40.74% |
Caririaçu | São Domingos II | 35.93% |
Icó | Tatajuba | 29.74% |
Brejo Santo | Atalho | 29.28% |
Baixio | Jenipapeiro II | 25.01% |
Icó | Lima Campos | 20% |
Mauriti | Quixabinha | 19.28% |
Juazeiro do Norte | Manoel Balbino | 9.19% |