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Saiba como o consumo dos caririenses durante a quarentena influencia no preço de frutas, hortaliças e carnes
Sarah Gomes
Foto: Anna Shvets/Pexels

O Ceará está em quarentena há mais de um mês. Durante esse período, apenas os serviços essenciais continuam em atividade, como supermercados e algumas feiras livres de hortifruti. 

Na região do Cariri, os restaurantes registraram uma queda de até 70% nos negócios. Dados como esse apontam para uma mudança nos hábitos de consumo da região. Nutricionistas também observam que a incerteza em momentos de crise e o estresse de estar em isolamento social, desperta a vontade de se alimentar com maior frequência. 

Esses dois fatores combinados influenciam diretamente no preço de alguns gêneros alimentícios, como a carne bovina, que registrou um aumento no consumo, o que reflete numa elevação de até 4% no preço. Já outros produtos não são atingidos tão diretamente, como as frutas, e registram maior estabilidade nos preços, a exemplo do abacate, banana prata, goiaba, graviola e mamão papaia. 

O mercado agrícola permanece abastecido e, após a quadra invernosa, diversos pontos da zona rural cearense observam uma produção promissora para o ano, como é o caso do Sítio Sertãozinho, em Juazeiro do Norte, que deve colher 60 sacas de milho em breve. No entanto, o setor de hortaliças registra uma elevação nos preços de produtos como batata doce, cebola, cebolinha, coentro, cenoura e pimenta de cheiro. 

De acordo com o último relatório publicado pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento, o novo comportamento do mercado brasileiro indica uma alta generalizada nos preços nos próximos meses.

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