Ricardo Graça está valorizado, embora jogue pouco. O titular da posição é Leandro Castan (Rafael Ribeiro/Vasco) Foto: Lance!
O tempo é inimigo. Falta pouco mais de um mês para Ricardo Graça poder assinar pré-contrato com qualquer equipe. As negociações entre o Vasco e o zagueiro seguem silenciosas e, quanto mais próximo deste prazo, maior a indicação de dificuldades para o acordo final.
Tanto a diretoria vascaína quanto o lado do zagueiro de 23 anos têm se resguardado, mas o fato é que os objetivos, possibilidades e necessidades de cada lado pesam. O LANCE! chegou a publicar, há quatro semanas, que a negociação deveriam se acelerar no início deste maio. Maio que está acabando.
Em tempos de isolamento social, as conversas têm se dado por meios virtuais. Há expectativa de novos capítulos da silenciosa e arrastada novela para os próximos dias e semanas.
De um lado, o estafe de um jogador que disputou o Pré-Olímpico de janeiro, recebe sondagens e, embora seja dono de reconhecida técnica, tem a concorrência do capitão do time, Leandro Castan, como obstáculo pela titularidade. E, assim como todo o elenco, está com salários atrasados.
Do outro lado da mesa, o clube que formou o zagueiro, que o abrigou no retorno após período pouco produtivo em Portugal, que tenta não perder um ativo financeiro. Mas é sabido que a tendência de treinadores (Ramon Menezes ou um eventual próximo) escalarem dois zagueiros canhotos é baixa. Que salário um reserva merece? Ramon vai conseguir escalar Ricardo e Castan juntos, como já sugeriu em entrevistas? Tudo entra na equação.
Negociações sempre têm dois lados. Cada um com seus interesses. Nesse caso, o tempo pesa contra o clube. O fim do vínculo atual de Ricardo Graça com o Cruz-Maltino é no dia três de janeiro de 2021. O que significa que no terceiro dia do próximo julho, caso não haja novo contrato assinado, o risco de o clube perder o atleta sem lucrar aumenta.
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