Paulo Sá comentando futebol amador em Juazeiro (Reprodução)
Como forma de homenagem póstuma o site Miséria lembra a passagem dos 10 anos da morte do advogado, professor, comerciante, radialista e desportista juazeirense Paulo Sá, que transcorre nesta terça-feira, dia 2 de junho. José Paulo Lacerda Sá faleceu em Fortaleza, onde passou a residir quando o seu pai, ex-vereador e presidente da Câmara de Juazeiro, Raimundo de Sá e Souza, foi morar na capital.
O seu genitor tinha morrido três anos antes mais precisamente no dia 30 de julho de 2007 quando Paulo se encarregou de transmitir a notícia para os amigos e familiares no Cariri. Além disso, cuidar dos funerais de Raimundinho, como era conhecido, o qual terminou sepultado em Fortaleza. O mesmo ocorreu em relação ao filho que era paciente diabético, cuja patologia agravou em muito o seu quadro clínico deixando bastante debilitado nos últimos dias.
Há um bom tempo Paulo Sá já não vinha mais a Juazeiro, onde detinha um grande número de amigos. No Cariri, ele se formou em advocacia, trabalhou no BIC Banco, se tornou professor da rede estadual de ensino, foi comerciante, radialista e desportista na condição de um homem apaixonado pelo futebol. Trabalhou também na Câmara Municipal na época em que o Poder Legislativo era presidido pelo seu pai.
Antes, com a renúncia do seu conterrâneo de Caririaçu, José de Anchieta Borges, Paulo assumiu a presidência do Guarani Esporte Clube no ano de 1981 e concluiu o mandato. Meses depois, se desentendeu com alguns dirigentes leoninos e passou a se considerar um cartola desprestigiado pela diretoria rubronegra. Qual não foi a surpresa quando o nome de Paulo Sá surgiu como diretor de futebol do Icasa, em 1982, numa diretoria que tinha como presidente José Ramos de Araújo.
A partir daí veio a dúvida se ele torcia Guarani ou o arquirival Icasa. Não demorou e Paulo Sá voltou as hostes do Leão do Mercado na condição de diretor jurídico e representante do clube junto à Federação Cearense de Futebol (FCF). É que o mesmo, na década de 90, passou a residir em Fortaleza atendendo convite do presidente do PFL, Roberto Pessoa, para ajudá-lo a comandar a agremiação no Ceará e a própria decisão dos pais em residirem na capital.