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Com comércio fechado, barbalhenses vendem doce de leite por mais de 12 horas todos os dias
Sarah Gomes
Foto: Normando Sóracles/Agência MIséria

Ian Jonatan e Walisson estão se tornando figuras conhecidas pelas ruas de Barbalha. Os dois vendem potes de doce de leite, que transportam em uma Honda, das 7h da manhã até à noite. Em seu melhor dia, os rapazes vendem cerca de 40 potes pelo valor de R$ 10 e divide o faturamento para três: eles e a mãe de Walisson, responsável pela receita do doce.

“Recebemos o auxílio emergencial (do governo federal), mas a gente é acostumado a trabalhar”, lamentou Ian Jonathan. O homem vendia artigos religiosos pelas cidades do Cariri, mas desde o decreto estadual que paralisou as atividades comerciais, precisou se reinventar. Segundo Ian, outros comerciantes de Barbalha que atuavam principalmente no Pau de Santo Antônio estão “parados”.

Apesar da informalidade do serviço, Ian Jonatan e Walisson seguem todas as normas de proteção indicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “Eu confio que Deus livra, mas a gente também tem que seguir as regras do homem”, declarou o vendedor.

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