Foto: Ascom
O Hospital Regional Norte (HRN), da rede pública da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), do Governo do Estado, administrado pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) iniciou na segunda-feira (8) as atividades do hospital de campanha da unidade.
Montado no ambulatório do HRN, o espaço conta com 42 leitos de enfermaria de média complexidade para tratamento de pacientes com Covid-19.
Com o pleno funcionamento do hospital de campanha, o Hospital Regional Norte, localizado em Sobral, terá ao todo 218 leitos Covid-19, sendo 114 de enfermaria e 104 leitos de UTI. Segundo o diretor-geral do HRN, Daniel Hardy Melo, o hospital de campanha é fundamental para ampliar o cuidado aos pacientes.
A titular da Superintendência de Saúde da Região Norte, Mônica Lima, ressalta que o hospital de campanha do HRN será importante para dar suporte, em especial, à cadeia de municípios de menor parte, que demandam leitos de enfermaria e de UTI em Sobral. A gestora explica que a rede de saúde da região Norte está estruturada por meio de planos de contingência elaborados por cada município, de acordo com o perfil de atendimento.
Ainda segundo Mônica Lima, a população precisa continuar respeitando o isolamento social para garantir que todos recebam atendimento adequado. “Precisamos reduzir a velocidade de contaminação. Não é uma doença de responsabilidade exclusiva do sistema de saúde, por isso a participação da sociedade é imprescindível. O comportamento da população vai ditar o ritmo da doença, como a pandemia irá se manifestar em cada região”, avalia.
Além dos leitos para atendimento à Covid-19 no HRN, a Área Descentralizada de Saúde na Região Norte conta com outros 215 leitos. Os números podem mudar conforme a criação de novos leitos ou a adaptação de leitos já existentes para atender pessoas com Covid-19.
Testagem
O secretário da Saúde do Ceará, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho (Dr. Cabeto) ressaltou a importância da testagem da Região Norte para mensurar a circulação do vírus. “O Ceará distribuiu 150 mil testes rápidos e estamos ampliando o RTPCR nas regiões Norte e Sul. Temos indicadores muito adequados para que a gente possa usar fatores de transmissibilidade”, explica.