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Juazeiro lembra hoje cinco anos da morte do perito criminal Milton Alencar
Doutor Milton, como era conhecido, já estava aposentado da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) e foi ainda professor, radialista e seresteiro.
Demontier Tenório
Juazeiro lembra hoje cinco anos da morte do perito criminal Milton Alencar
Milton Alencar morreu no dia 18 de maio de 2016 em Juazeiro (Arquivo)

Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra exatos cinco anos da morte do perito criminal Milton Pereira de Alencar, que transcorre nesta terça-feira. Ele faleceu aos 64 anos na madrugada do dia 18 de maio de 2016 em sua residência na Rua Rui Barbosa (Santa Tereza) no Juazeiro em consequência de um câncer no intestino. Doutor Milton, como era conhecido, já estava aposentado da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) e foi ainda professor, radialista e seresteiro.

Apesar de muito conhecido e querido no município, o mesmo não logrou êxito na única oportunidade em que disputou o cargo de vereador em Juazeiro e nem quis mais saber de política. O seu corpo foi sepultado no Cemitério Parque das Flores após bom tempo na luta contra a doença com idas e vindas à Fortaleza na tentativa de driblar o câncer. O cortejo reuniu milhares de pessoas e dezenas de veículos da frota oficial do Corpo de Bombeiros, Perícia Forense, Polícia Civil e Polícia Militar.

Muitos compareceram ao Centro de Velório Anjo da Guarda, onde foi celebrada missa de corpo presente seguida de várias homenagens ao funcionário público estadual. Junto a estas o reconhecimento a um profissional que exerceu suas atividades num momento de condições rudimentares quando a região do Cariri sequer dispunha de um Instituto Médico Legal e muito menos condições de trabalho. Semanas antes de morrer e já bastante debilitado, ele foi até o local onde trabalhou para rever amigos.

A diretora da Pefoce, Germana Brito Pereira, lembra que Milton Alencar sempre chegava trazendo o sorriso estampado no rosto e uma brincadeira para descontrair o ambiente. Já o escrivão da Polícia Civil, Basileu Alves Rodrigues, o definiu como uma pessoa decente e que não tinha inimizades, enquanto o delgado Washington Pedro Mendes o tinha como um irmão e seu colega de atividade, Raimundo Pequeno, disse ter sido um exemplo de profissional, cidadão e amigo.

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