Madson Vagner
Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.
Madson Vagner
Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.
Discutido intensamente pela Justiça Eleitoral, a possibilidade de 2º turno nas eleições de Juazeiro do Norte, ainda parece distante dos grupos e dos partidos políticos. Próximo de alcançar 200 mil eleitores, Juazeiro poderá ser o segundo município do interior do Ceará a ter disputas municipais em dois turnos. Fortaleza e Caucaia já têm segundo turno.
Números divulgados no dia 15 de fevereiro, apontavam 185.585 mil eleitores, restando pouco mais de 14 mil eleitores para confirmar a mudança no sistema eleitoral. Em Audiência Pública realizada dia 20 de fevereiro, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Raimundo Nonato, disse que o tribunal pretende alcançar os 200 mil eleitores até o dia 8 de maio, prazo limite.
A discussão, que deveria ter chegado aos grupos políticos, parece longe de ser feita. Candidato a reeleição, o prefeito Glêdson Bezerra (Podemos), ainda não discutiu com seu grupo. Mas, fontes do governo municipal, avaliam que é preciso analisar a influência de lideranças do estado num provável segundo turno.
Na base governista do Estado, oposição em Juazeiro, o presidente do PT local, Ricardo Lima, disse que a discussão não está sendo feita entre os partidos aliados. Mas, Ricardo avalia que em havendo segundo turno, muda o debate, principalmente, sobre a participação dos aliados no primeiro turno. “Nesse caso, a apresentação das candidaturas tem que ter no horizonte, as composições de 2° turno, adequação de projetos, base aliada eleita em 1° turno para Câmara de vereadores, e outras questões mais,” avalia.
Já o presidente do PV, Tarso Araújo, entende que a estratégia não deve mudar e defende que a base de oposição continue unida em torno de uma única candidatura. Tarso avalia que o confronto direto continua sendo a melhor estratégia e defende a pré-candidatura do deputado estadual Fernando Santana (PT).