O retorno das aulas em Penaforte trouxe uma polêmica e muitos protestos. Ao receberem os salários, os professores tiveram uma surpresa: os rendimentos estavam bem abaixo do esperado. Uma consulta aos contracheques revelou o motivo; faltavam o 1/3 das férias, direto previsto em lei, além de constar descontos, segundo o sindicato da categoria, indevidos no INSS e Imposto de Renda retidos na fonte.

O sentimento de revolta tomou conta da cidade e deve comprometer o rendimento na sala de aula com sensação de desvalorização. É o que avalia a direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Penaforte (Sindisforte), que publicou “Nota de Repúdio” contra a atitude da gestão do prefeito Rafael Ângelo. “Além de se tratar de atitude moralmente reprovável, tal ato constitui crime”, diz a nota.

A direção do Sindisforte assegura que procurará a gestão para resguardar os servidores prejudicados, sugerindo a correção do erro com a restituição imediata dos valores. Caso não seja atendido, o sindicato garante levar o caso ao Ministério Público Federal e Polícia Federal, pedindo abertura de inquérito policial. A Prefeitura e a Secretária de Educação não se manifestaram sobre o caso.