A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), lançou nesta quinta -feira, 21, uma série de orientações ao consumidor sobre os riscos das compras compulsivas durante a Black Friday. Para a Senacon, a pressão das “ofertas por tempo limitado” pode ser um risco para quem deseja aproveitar o evento de forma vantajosa.

De acordo com a secretaria, o planejamento financeiro é fundamental para priorizar as reais necessidades na hora de comprar. Alguns produtos parecem atrativos durante a Black Friday, mas geralmente ficam esquecidos ou sem utilidade logo após a compra, gerando endividamento, frustração e arrependimento.

O secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, acredita que o consumidor não pode se deixar levar pela oferta de preços que possam comprometer seu orçamento. “Nosso papel na Senacon é apoiar o consumidor em sua decisão, incentivando um consumo consciente, planejado e dentro da realidade de cada um”, ressalta Damous.

Confira as dicas da Senacom para evitar compras por impulso na Black Friday:

• Faça uma lista de prioridades: Antes da Black Friday, anote quais são os itens que realmente precisa e defina um orçamento para cada um.
• Desconfie das promoções muito agressivas: Algumas ofertas tentadoras podem ser enganosas ou ocultar práticas abusivas de aumento de preços antes do evento.
• Evite a pressão das “ofertas relâmpago”: Se um produto “só está disponível por algumas horas”, reavalie se a compra realmente vale a pena.
• Revise o orçamento: Comprar por impulso pode significar parcelamentos desnecessários e dívidas. Considere sempre o impacto a longo prazo.

A Black Friday:

No Brasil, assim como em muitos outros países, a Black Friday é um evento anual que promete grandes promoções e ofertas, muitos brasileiros aguardam esse evento ansiosamente para comprar itens por um preço menor, no entanto, o entusiasmo pode se transformar em frustração e dívidas.

A Senacom afirma que um dos principais riscos para o consumidor é a tentação de comprar produtos por impulso, motivada pela pressão das “ofertas por tempo limitado”, que podem levar o brasileiro a comprar sem avaliar a necessidade da compra ou seu orçamento mensal.