Caso Laisa: em coletiva, polícia civil diz que principal linha de investigação é a causa trabalhista, mas não descarta outras hipóteses

Savana e Jonhnatan são considerados foragidos, e a Polícia Civil pede que a população contribua com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais

Raiana Lucas

15/01/2024 às 13:15

Foto: Guto Vital/ Portal Miséria

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A Polícia Civil e a Polícia Militar do Ceará deu detalhes nesta segunda-feira (15), em coletiva de imprensa, dos trabalhos realizados para prender os executores, e elucidar o caso de tentativa de homicídio contra a comerciante Laisa do Nascimento Andrade, ocorrido na última sexta-feira (12).

A TV Miséria acompanhou a coletiva, realizada no CIOPS. Estiveram na coletiva os Delegados Julio Agrelli, Helder Ramos, Reni Rocha, e também o Coronel Clairton Abreu, Tenente Coronel Santana e Tenente Oliveira.

Como já noticiado pelo Portal Miséria, os mandantes são o casal Savana Oliveira e Jonhnatan Alves, ambos odontólogos e sócios da Clínica Sorridente. Na coletiva, a polícia civil informou haver um mandado de prisão preventiva para ambos.

Laisa era funcionária da clínica e movia um processo trabalhista contra os sócios. Os executores foram Marcelo Barbosa de Almeida, de 25, o “Marcelo Tattoo” e José Pedro das Chagas Pinto de Sousa, de 31 anos, o “Paulista”, com intermédio de Carlos Alberto Evangelista Silva, de 42, o “Alemão”.

Segundo o delegado Júlio Agrelli, a principal linha de investigação é que a morte de Laisa foi encomendada por ela mover uma ação trabalhista contra o casal, no valor de R$ 10 mil, no entanto, não estão descartadas outras hipóteses. O delegado também informou que os executores não tiveram contato direto com Jonhnatan, apenas com o Alemão.

Savana e Jonhnatan são considerados foragidos, e a Polícia Civil pede que a população contribua com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, o qual é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia. Outro canal disponibilizado é o telefone da Delegacia de Homicídios de Juazeiro do Norte, através do número (88) 3572 1736.

Ainda nesta segunda-feira, às 15h30, o Hospital Regional do Cariri (HRC) realizará coletiva de imprensa, onde serão repassadas informações atualizadas sobre o quadro de saúde da vítima, Laisa do Nascimento.

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