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Com dívidas e empregos em risco, profissionais de Educação Física protestam contra proibição de academias em Juazeiro
Sarah Gomes
Foto: Guto Vital/Agência Miséria

Profissionais de Educação Física se reuniram na Praça do Giradouro em um protesto pacífico contra a proibição da reabertura de academias, clubes e demais estabelecimentos de prática de exercícios físicos, em Juazeiro do Norte.

Na semana passada, a classe foi informada sobre uma possível liberação a partir dessa segunda-feira (14). Parados há 180 dias, a expectativa em torno da liberação mobilizou profissionais, colaboradores, alunos e clientes.

“Esse Decreto (Nº 574) foi um balde de água fria”, revelou Diliany Silva. “Profissionalmente falando, nós somos essenciais. […] Já há estudos científicos que comprovam que a prática de exercícios físicos é benéfica contra o coronavírus”, explicou a profissional de Educação Física.

Com alunos fiéis e um emprego fixo, Diliany teve a possibilidade de se reinventar durante a pandemia e manter as atividades através do teletrabalho. Mas nem todos os profissionais de Educação Física tiveram a mesma oportunidade.

Em 6 meses de pandemia, os profissionais revelam que viram academias falirem, colegas perderem os empregos ou grande parte da renda e acumularem dívidas. Como Thiago Cabral, que precisou vender o carro para tirar o nome do vermelho.

“As contradições que a gente vê… […] Como eventos de 100 pessoas são liberados e a gente não? Se nem 100 pessoas vão estar treinando em academias ou escolas de futebol?” apontou Thiago. Durante o protesto, os profissionais pediram por respostas dos governantes políticos.

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