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Escolas de Crato atendem recomendações do MPCE e adotam medidas para apurar suposto caso de violência sexual e reintegração aluno expulso
As recomendações foram para que providências fossem tomadas para resolver a expulsão de um aluno e um caso de violência sexual. 
Raiana Lucas
Foto: Reprodução

Em Crato, a Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Prefeito Raimundo Coelho Bezerra de Farias, conhecida popularmente como Liceu do Crato, e o Colégio Vitorino, atenderam recomendações do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e tomaram providências para resolver a expulsão de um aluno e um caso de violência sexual.

A recomendação para a escola Liceu do Crato foi para que a unidade de ensino anulasse a expulsão de um estudante, já que o a ação não havia seguido o regimento da instituição. A orientação era que o MPCE e o Conselho Tutelar acompanhasse o caso, para que fosse garantido ao aluno o direito ao contraditório e à ampla defesa. Segundo o MPCE a escola deveria comprovar que a expulsão beneficiaria o estudante e que as medidas pedagógicas adotadas até então haviam se mostrado ineficazes. O que não ocorreu, e o aluno foi reintegrado à escola.

No Colégio Vitorino, a recomendação do MPCE foi direcionada para um suposto caso de violência sexual. Foi pedido que a unidade de ensino adotasse medidas de prevenção e repreensão contra situações de maus-tratos envolvendo crianças e adolescentes. Segundo informou o colégio, foram realizadas reuniões com alunos, professores e pais de estudantes sobre o tema. Além disso, o professor foi afastado e posteriormente pediu demissão, um coordenador foi remanejado e um representante da escola compareceu à delegacia para relatar o caso.

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