Compartilhar
Publicidade
Publicidade
Exposição “Escuta Sensível das Plantas” entra em cartaz no Centro Cultural do Cariri
Pela primeira vez em solo caririense, Vedra abre sua exposição nesta sexta-feira, a partir das 18h, no Centro Cultural do Cariri, na cidade do Crato.
Cícero Dantas
Foto: Agência Dissidente
O Centro Centro Cultural do Cariri recebe, nesta sexta-feira (27), a exposição da artista cearense Lyz Vedra, a “Escuta Sensível das Plantas”. A exposição articula temas como, sobrevivência, cuidado, ecotransfeminismo, corpo, dança e ancestralidade.
Com uma trajetória de mais de 10 anos dedicada à arte e a pesquisa, Lyz Vedra convida o público a repensar suas relações com o mundo ao redor, estimulando um diálogo profundo entre natureza, corpo e arte.
O futuro é ancestral, porque é preciso voltar às raízes e reaprender a viver. Nesse contexto, as plantas podem ensinar maneiras de viver junto, a partir dos saberes e modos de se relacionar desenvolvidos por elas no decorrer de gerações da vida na Terra. Escuta Sensível das Plantas é uma abordagem somática ligada à dança, através da qual proponho uma busca por uma experiência existencial em sintonia com as plantas”, explicou a artista.

Foto: Divulgação

Esta é a primeira mostra individual de Lyz Vedra, travesti e artista-pesquisadora. A exposição reúne 5 obras da artista. A exposição é pensada como uma mediação sensível de um programa de cinco ações ecoperformativas que se conectam entre si e que apresentam o recorte de uma trajetória de pesquisa e criação em ecoperformance.

Pela primeira vez em solo caririense, Vedra abre sua exposição nesta sexta-feira, a partir das 18h, no Centro Cultural do Cariri, na cidade do Crato. “O Cariri é um território marcado pela transfobia. Por isso, minha vinda para cá representa muito, porque trago uma outra energia, de reflexão, de produção da arte, de fruição da minha pesquisa. Minha vinda é importante de uma maneira simbólica, mas também concreta. Representa o reconhecimento de corporeidades como a minha nesses espaços de produção de sensibilidade. Estar aqui é quebrar uma narrativa tradicional acerca do meu corpo estar sempre em lugares subalternizados”, destacou.
Compartilhar
Comentar
+ Lidas
Publicidade