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GAECO combate adulteração de oxigênio medicinal em Barbalha e Juazeiro; Operação Oxida
Mandados de busca e apreensão cumpridos em Fortaleza, Caucaia, Eusébio e Jaguaribe além de em Juazeiro do Norte e Barbalha.
João Boaventura Neto
A recomendação visa evitar a escassez
(Foto: MPCE)

O Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) deflagrou na manhã desta quinta-feira, dia 26, a Operação Oxida. O objetivo é combater a ação de empresários que estariam fornecendo oxigênio adulterado para clínicas e hospitais públicos de vários municípios do Estado do Ceará.

A 11ª Vara Criminal de Fortaleza expediu 11 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos em Juazeiro do Norte, Barbalha, Fortaleza, Caucaia, Eusébio e Jaguaribe. A ação foi provocada pelo Ministério Público do Estado do Ceará e deflagrada por meio do GAECO.

Os alvos são 11 empresas suspeitas de venderem oxigênio industrial (utilizado em oficinas mecânicas e congêneres) como se fosse oxigênio medicinal.

A operação conta com o apoio da Coordenadoria Integrada de Planejamento Operacional – COPOL, da Secretaria da Segurança Pública do Estado do Ceará, além da Polícia Civil e da Perícia Forense – PEFOCE.

Segundo as denúncias investigadas pelo MPCE, as empresas adquirem oxigênio legalizado de empresas credenciadas, para justificar a entrada da mercadoria em seus estoques, e adulteram o produto, seja misturando com gases industriais, seja fornecendo gases industriais diretamente como se fossem medicinais. Para tanto, estariam também falsificando os lacres das garrafas de oxigênio.

Foi possível constatar que estas empresas, efetivamente, estão/estiveram participando de licitações para fornecerem gases medicinais para hospitais públicos e secretarias de saúde de vários municípios cearenses há anos.

Assista ao vídeo

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